21 de out. de 2010

Escolas em Luta: Escola Estadual Lucas Roschel Rasquinho

À Comunidade escolar da Escola Estadual Lucas Roschel Rasquinho

Prezado (as) Senhor(as), Pais,alunos, professores e membros da comunidade em geral .

A comunidade toma a liberdade de enviar a Vossa(s) Senhoria(s) carta aberta de comunicação e convite para participação "do Ato de repúdio a má gestão da escola pública estadual” e em especial em defesa da Escola Estadual Lucas Roschel Rasquinho ,atualmente gerida pela Sra.diretora Mathilde que será realizado no Dia 20/10/2010 na porta da escola durante todo o dia .

O Ato terá como pauta principal a má conduta da gestora desta unidade escolar tanto no âmbito administrativo quanto no trato profissional e humano com professores,alunos e comunidade .

Certos de que tais condutas e relações podem e devem ser melhoradas imediatamente colocamos em prática as deliberações da Assembléia pública realizada no dia 06 de outubro de 2010, as 19h00min no Endereço: Rua Carlos Rasquinho Nº50 no Bairro do Colônia ,São Paulo SP que reuniu aproximadamente 250 membros Comunidade escolar e onde foi decidido por unanimidade em votação que as reivindicações a seguir devem ser atendidas imediatamente para assegurar a melhoria da qualidade de ensino desta Escola.


1. Destituição e substituição imediata da Diretora Mathilde de todas as atividades da Escola incluindo o projeto Escola da Família.
2. Consulta pública a comunidade escolar na nomeação do próximo (a) diretor (a).
3. Esclarecimentos públicos por parte do Dirigente Regional de Ensino (Sul-3) senhor Prof. Samuel ,quanto as medidas adotadas frente as inúmeras denúncias feitas junto a Diretoria Regional de Ensino Sul 3.
4. Contratação imediata de Professores para os cargos vagos e de professores eventuais.
5. Melhor utilização da estrutura física da Escola e imediata implantação da Biblioteca e do Laboratório de Química.
6. Implantação do Grêmio Estudantil.
7. Maior controle de acesso e do uso das dependências da Escola por “estranhos” durante o horário de aula.
8. Maior agilidade e clareza nas averiguações das denuncias de uso e trafico de drogas nas dependências da Escola.
9. Aquisição e reposição de materiais pedagógicos tais como: Dicionário, Livros didáticos e etc.
10. Retomada imediata dos projetos pedagógicos em parceria com a comunidade local (tapete de Corpus Christi, festa junina entre outros).
11. Manutenção preventiva de todas as dependências da escola.
12. Contratação imediata de funcionários para as áreas de limpeza, administração, e apoio escolar sem o desvio de função.


Veja o vídeo abaixo (assembléias com a comunidade) e acompanhe essa luta pelo Blog: http://secretariacomunicacaosubsul.blogspot.com/

Untitled from Claudemir on Vimeo.

13 de out. de 2010

XXIII CONGRESSO URGENTE - ARSIND E SEUS AMIGOS QUEREM ACABAR COM AS SUBSEDES

O bloco majoritário – Artsind/Artnova/CTB – tem uma tese que defende uma série de ataques à democracia no sindicato. Aumento da Executiva para 35 membros com a chapa majoritária na eleição escolhendo todos os cargos a que tem direito de uma só vez, permitindo um controle total do aparelho pelo grupo majoritário – este é o menor dos ataques.
Os mais graves têm relação com as subsedes. Eles propõem eleições a cada três anos e o fim da autonomia das subsedes com a possibilidade das subsedes “rebeladas” sofrerem intervenção da sede central. As subsedes deverão apenas – na ótica da maioria – implementar as orientações da central.
Isto é um ataque à democracia e à oposição; querem asfixiar as subsedes e impedir a formação e consolidação de novos ativistas – que geralmente ocorre nas regiões – e tornar vazias e ocas todas as instâncias de base do sindicato – RE e CER – mais do que já estão. A eleição para as subsedes de três em três anos é outra face desse ataque a democracia. Eleição a cada ano e meio exige maior presença na base dos conselheiros, além de permitir debates com a categoria permanentemente entre as chapas. Eleição a cada triênio significa um engessamento das subsedes e ampliação da burocratização. “Pior do tá, fica...”.
Os professores das várias regiões do estado ficarão abandonados à sua própria sorte se estas propostas da maioria forem aprovadas; as subsedes não serão mais ponto de referência para organizar a categoria nas regiões e nas escolas contra os ataques do governo e das chefias.
As subsedes são uma conquista sindical e democrática dos professores; queremos um sindicato democrático e atuante em cada região e em cada local de trabalho.

12 de out. de 2010

EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO: PIOR DO QUE TÁ FICA!


Desde 1997, quando o governo iniciou a reestruturação da rede, temos alertado que os ataques iriam se intensificar. No entanto, é comum ouvir, ainda hoje, que não dá pra nossa situação ficar pior.
Pois bem, as leis 1093, 1094 e 1097/09, precarizaram a situação e dividiram a categoria. Depois disso, o governo acabou com as prorrogações de licenças médicas.
Agora, quando todos os aprovados na provinha do ano passado, esperavam não ser obrigados a fazê-la, vêm a nova bomba.
Os editais de algumas Diretorias de Ensino para a atribuição de aulas de 2010, apontam que todos os categoria F, que utilizaram o tempo para compor os pontos na atribuição de 2009, deverão novamente fazê-la. Ou seja, o governo está descumprindo o que diz a lei 1093/09 , e dessa forma tenta impor que as provas dos anos seguintes, sejam optativas, apenas para o/a professor/a que atingir os pontos necessários, exclusivamente na prova). A resolução DRHU 56/2010, (texto na p. 3) não deixa clara essa determinação, de toda forma, Goldmann e Paulo Renato dizem que o tempo de trabalho do docente, é irrelevante, reafirmando a meritocracia e a avaliação como eixo da política educacional do governo.
Para os mais precarizados, Categorias L, O ou candidatos a contratação, a situação ainda é pior. Todos devem fazer a prova, independente do resultado do ano anterior, ou seja, mesmo que tenham acertado 50, 60, 70 questões, serão obrigados a, novamente, fazer a prova.
Paradoxalmente, não há professores suficientes na rede e o governo não investe na melhoria das condições da escola pública do Estado de São Paulo. Sem falar no absurdo de se pagar irrisórios R$ 6,84 por aula para PEB I e R$ 7,92 para PEB II.
Somente com nossa pressão é possível fazer o governo recuar.
Não Podemos nos enganar. Quando falamos de governo, pior do que está, é muito possível ficar.

Fonte: Contraponto– Outubro/ 2010 - Oposição Alternativa

Reunião de Representantes de Escola (abono de ponto D.O. dia 28/08/10)
Dia 14-10-10 5a feira
Horário : manhã 9h00 tarde 14h00
Local: Subsede Sul Santo Amaro
Rua: Cerqueira Cesar, 480/484

Pauta:
Informes;
Conjuntura;
Campanha Salarial;
Assembléia dia 22/10/2010.