19 de dez. de 2010

Atenção: requerimento padrão para solicitar a retirada das faltas da greve do prontuário

Professores e Professoras:

Estamos postando um modelo de requerimento que será utilizado para dar entrada ao pedido de retirada das faltas da ultima greve.
Imprima o documento (requerimento) em duas vias e protocole na escola (qualquer responsável pela escola).

Anexe a cópia protocolada a :

b)1 Cópia da ficha 100 para o ano de 2010 (para mostrar as faltas da greve);
c)1 Cópia dos holeriths em que se demonstra o desconto relacionado ao período de greve;
d)1 Cópia dos holeriths em que se demonstra o pagamento das aulas repostas;
e)1 Cópia de qualquer prova que demonstre a reposição das aulas (a própria ficha 100, declaração da diretora da escola, etc),

Depois é só agendar um horário com a advogada na subsede Santo Amaro.

Obs: A advogada estará despachando na subsede até dia 21.12.2010 (terça-feira) depois entra em recesso retornando 03.01.2011.

Mais informações acesse o blog da secretaria de comunicação da Subsese Santo Amaro
http://secretariacomunicacaosubsul.blogspot.com/ ou envie-nos um emais para: secretaria.comunicacaosubsul@gmail.com

Ou compareça na Rua Cerqueira Cesar, 480 - Santo Amaro -.Fone: (11) 56814194 - Cep. 04750080



to - Retirada de Faltas Da Greve

13 de dez. de 2010

Secretaria divulga data da prova aos candidatos do concurso PEB II

A Secretaria de Estado da Educação marcou para o próximo dia 19 de dezembro a data da prova de aptidão que será aplicada aos candidatos do concurso público destinado ao provimento de 10.083 cargos efetivos para professor do Ensino Fundamental Ciclo II, Ensino Médio e Educação Especial da rede pública estadual. O exame encerra a 3ª etapa do concurso, compreendida pelo Curso de Formação Específica promovido pela São Paulo Escola de Formação de Professores e será baseado no conteúdo ministrado no curso.
As provas serão realizadas nos seguintes municípios: Americana; Araçatuba; Araraquara; Assis; Bauru; Campinas; Fernandópolis; Itapeva; Limeira; Pirassununga; Presidente Prudente; Registro; Ribeirão Preto; Santos; São José do Rio Preto; São José dos Campos; São Paulo e Sorocaba. Os candidatos serão informados sobre o local e horário de realização da prova por meio do site da Fundação Carlos Chagas ( http://www.concursosfcc.com.br/) e do Cartão Informativo que será encaminhado via e-mail. Caso o candidato não tenha acesso à informação até o terceiro dia anterior à prova ele deverá entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Candidato - SAC da Fundação Carlos Chagas pelo telefone (11) 3723-4388, de segunda à sexta-feira, das 10h às 16h (horário de Brasília).
O exame é obrigatório para conclusão do curso de formação específica e tem caráter eliminatório. Serão considerados aprovados nesta 3ª etapa do Concurso Público apenas os candidatos que obtiverem nota igual ou superior a cinco de um total de 10 pontos no exame . Outros pontos a serem cumpridos são o cumprimento mínimo de 75% do total das atividades propostas no curso e participado integralmente de pelo menos dois encontros presenciais.
A prova de aptidão será composta por 50 questões objetivas, sendo 20 referentes ao conteúdo básico e obrigatório a todos os candidatos e 30 referentes ao perfil específico a cada disciplina. Para os candidatos à disciplina de Educação Especial essas 30 questões serão divididas em 15 sobre temas gerais da disciplina e 15 sobre a área específica de atuação escolhida pelo candidato (deficiência auditiva, física, mental ou visual).
A aplicação da prova será dividida em três períodos: às 7h, às 9h30 e às 12h30.
No primeiro, destinado a todos os candidatos, será avaliado o conteúdo básico medidos por meio de 20 questões.
No segundo, com 30 questões, serão avaliados os candidatos às seguintes disciplinas: Biologia, Educação Física, História, Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia.
No terceiro, com 30 questões, serão avaliados os candidatos às seguintes disciplinas: Arte, Ciências Físicas e Biológicas, Filosofia, Física, Geografia, Inglês e Educação Especial.
Fonte: Blog APEOESP de São Bernardo do Campo

9 de dez. de 2010

Calendário Escolar de 2011

Resolução SE 74 de 06.12.2010 dispõe sobre elaboração do calendário escolar: Férias de 30 dias (01 a 30 de janeiro de 2011) e início do ano letivo em 10 de fevereiro.


Res. SE 74, de 06.12

6 de dez. de 2010

Atenção: alterações na legislação que regulamenta a contratação dos professores(as) categoria "O"

Foi aprovado na ALESP (Assembléia Legislativa) na sexta-feira (03/12) PLC 46 que alterou redação sobre contratação dos professores(as) categoria O. Pela nova redação a situação é a seguinte:
* Contrato de 12 meses;
* Suspensão do contrato quando não tiver aula atribuída (não contando para os 12 meses);
* Quando o contrato vencer durante ano letivo, o(a) professor(a) fica até o fim do ano letivo;
* Após isso, cumpre os 200 dias de afastamento do serviço público.
Ou seja, fica garantido que os professores(as) categoria O possam trabalhar em 2011, porém a maioria terá que cumprir a duzentena em 2012, ano que também será extinto (demitidos) os professores(as) categoria L.

Como vemos, 2011 será de muita luta, senão 2012, será ainda pior...

Vejam o que foi publicado em D.O.

4 de dez. de 2010

Sobre a prova para OFAs:

Professores e Professoras:

O governo tucano (PSDB) paga um dos piores salários do país; nos condena a jornadas estafantes de trabalho, assassina a qualidade do ensino oferecido aos nossos jovens e crianças com salas de aula superlotadas, escolas abandonadas e autoritarismo, com a fatídica aprovação automática, entre outras mazelas. Seguindo os passos do governo Lula (PT) , aplica as diretrizes do PDE contra os professores; está fazendo uma prova com uma bibliografia extensamente absurda para nos “avaliar” e transferir a responsabilidade pela crise da escola pública para nossas costas.

Os professores (as) têm plena condição de serem aprovados em qualquer processo seletivo desde que tais avaliações sejam um diagnostico do processo ensino-aprendizagem e não meramente punitivas e meritocráticas, prejudiciais aos agentes. (professores e alunos). Nossas lutas não foram suficientes barrar essas injustiças e agora essas “provinhas” são obrigatórias, viraram leis (Lei complementar 1093/09 e Lei complementar 1094/09).

Nossa concepção de avaliação: (defendida no ultimo congresso da APEOESP) :

A avaliação educacional externa tem sido desde os anos noventa apropriada pela política neoliberal como instrumento de punição e perseguição aos professores. Num primeiro momento com o pretexto de que o objetivo seria para diagnosticar as dificuldades dos alunos, o estado passou a vincular a avaliação ao processo de progressão na carreira e o congelamento dos salários. Nesse sentido a criação do IDEB pelo Ministério da educação tem sido um instrumento fundamental de pressão sobre as escolas e os professores, congelamento salarial, terceirização e privatização da educação pública.

A avaliação por desempenho ou meritocracia com base numa prova adotada pelos tucanos em São Paulo, está fazendo escola. O governo petista da Bahia resolveu adotar este ano a mesma meritocracia do governo tucano paulista, o que não é novidade visto que esta política foi deliberada pelo governo federal através do Decreto 6094/07, artigo 2°, que prevê no inciso XIII - implantar plano de carreira, cargos e salários para os profissionais da educação, privilegiando o mérito, a formação e a avaliação do desempenho; XIV - valorizar o mérito do trabalhador da educação, representado pelo desempenho eficiente no trabalho, dedicação, assiduidade, pontualidade, responsabilidade, realização de projetos e trabalhos especializados, cursos de atualização e desenvolvimento profissional; XV - dar consequência ao período probatório, tornando o professor efetivo estável após avaliação; de preferência externa ao sistema educacional local.

Percebe-se que o governo Lula é o grande articulador de toda essa política aplicada pelos governos tucanos, petistas e adjacentes em todo país. No Estado de São Paulo o SARESP tem sido ao longo dos anos um poderoso instrumento dos tucanos para perseguir, punir e difamar os professores, pois tem se limitado a medir as dificuldades dos alunos e fomentar políticas de assédio moral, ataques e arrocho salarial, na medida em que o objetivo não é melhorar efetivamente a educação pública e sim criar as condições para justificar a sua privatização.

Do ponto de vista da metodologia de avaliação na escola, permanece a política de aprovação automática implementada em 1997, convertida num instrumento de desestímulo à aprendizagem e de descaracterização do trabalho docente.

Na maioria das escolas tanto no ensino fundamental como no ensino médio, os professores são coagidos a aprovar os alunos independente destes aprenderem efetivamente ou não, o que contraria inclusive a própria legislação educacional e fere a autonomia e a liberdade de cátedra. Nesse sentido, para que a escola possa garantir um processo de avaliação oportunidade e melhores resultados faz-se necessário:

JORNADA 20 horas aulas; sendo 50% em sala de aula, 25% em hora atividade coletiva e 25% em hora de trabalho de livre escolha do docente. Inclusão das horas de janelas na jornada de trabalho docente;

SALÁRIOS: Piso do DIEESE por 20 horas e incorporação das gratificações e do bônus aos salários, Revogação da Lei Complementar 1097/09

e extensão a todos os professores dos 25% já concedidos. Reposição de todas as perdas salariais;

EVOLUÇÃO: por tempo e título, ou a combinação dos dois critérios, caso em que a evolução será duplicada. Pontuação da participação do professor em atividades correlatas à carreira, para fins de evolução. Cursos de graduação, pós graduação, mestrado e doutorado. Redução dos intervalos de evolução para 2 anos e carreira aberta.

CARREIRA: realização de concurso público para todas as disciplinas e Revogação da Lei Complementar 1094/09. Efetivação de todos os aprovados em concurso público, vínculo e garantia de salário para o professor eventual. Revogação da Lei.

Portanto, nesse domingo (05.12.2010) orientamos aos professores e professoras, que farão a prova, para ficarem atentos às possíveis ocorrências que venha os prejudicar ainda mais. Caso ocorra, entre com o requerimento padrão (postado abaixo), descrevendo o ocorrido e exigindo providência. Protocole esse documento em duas vias na Diretoria de Ensino e leve uma cópia do protocolo na Subsede Sul Santo Amaro na segunda-feira.

Requerimento Padrão acumulo

MANIFESTO CONJUNTO DAS OPOSIÇÕES AO XXIII CONGRESSO DA APEOESP.


Em defesa da democracia na APEOESP

Mesmo em meio à grave crise educacional em que estamos metidos, a Articulação sindical pretende fazer com que o estatuto seja a pauta central desse congresso. As mudanças propostas pela Articulação objetivam aumentar o seu controle sobre o aparelho do sindicato e diminuir o espaço e a influência dos setores de oposição. Se as propostas forem aprovadas, haverá um retrocesso democrático na entidade que resultará em um enfraquecimento da APEOESP. O crescimento e o enraizamento da APEOESP se devem, em grande medida, à sua estrutura de funcionamento que permite incorporar as diversidades regionais e políticas presentes na categoria. Essa estrutura foi construída desde a vitória sobre os antigos pelegos na década de 70, passando pela formação das subsedes e chegando aos congressos de 2001 e de 2004, quando foram aprovadas a proporcionalidade na direção e a maior autonomia orçamentária para as subsedes. Importante destacar o papel democratizante que a Artinova cumpriu naqueles congressos.

Vejamos algumas propostas da Articulação e como elas ferem a democracia e enfraquecem a APEOESP:

Contra o Fim da autonomia das subsedes e outras mudanças antidemocrática.

O engessamento político e orçamentário das subsedes seria desastroso. A mobilização e a repercussão das pautas da APEOESP dependem fortemente do trabalho dos conselheiros que têm como suporte a estrutura regional. Quantas vezes as subsedes não têm de fazer seus próprios materiais, seja pelo sistemático atraso do material vindo da central, seja pela especificidade local?

Além disso é fundamental a realização de atividades e de lutas de abrangência regional. A sua efetivação, entretanto, é inviável se a subsede estiver submetida a um controle excessivamente centralizador. Mudar as eleições dos conselheiros do período de três anos é outro erro, porque prejudica a renovação da militância e empurra a acomodações e burocratizações.

A assembléia é o único fórum que não está sob o controle da Articulação, por isso a proposta de realizá-la de forma fechada. Somos um dos poucos sindicatos que fazem das nossas assembléias atos públicos, atos que têm visibilidade e capacidade de atrair a comunidade escolar e os setores da sociedade envolvidos com a defesa da educação pública. As assembléias de rua foram fundamentais para a construção da APEOESP e são parte viva da sua história. Sair das ruas e impedir a participação da sociedade é caminhar rumo ao isolamento. O estabelecimento da proporcionalidade na direção aumentou a sua legitimidade, assim com a escolha de pastas por meio da qualificação, o que divide responsabilidade. Pela proposta da Articulação poderíamos chegar a seguinte situação: Se uma chapa obtiver 50,01% dos votos, ela escolherá todos os cargos antes da chapa que obtiver 49,99%. É o fim da qualificação , o que concentraria poderes num só agrupamento e, na prática, esvaziaria a proporcionalidade. Esse esvaziamento desconstruiria a legitimidade da direção da APEOESP e poderia gerar instabilidade.

Rejeitar a regressão democrática na APEOESP e fortalecer a luta contra a tecnocracia na educação.

Para completar o quadro de regressão democrática há o artifício do “decurso do prazo”. Todas as mudanças propostas pela tese guia serão consideradas aprovadas caso não haja tempo de debatê-las. Trata-se de um mecanismo absolutamente autoritário. Algum professor aqui presente se submeteria se tal procedimento fosse utilizado no conselho de escola pela direção escolar?

Se as mudanças estatutárias antidemocráticas forem aprovadas, a APEOESP se enfraquecerá dificultando ainda mais a nossa luta contra as políticas educacionais tecnocráticas do governo. Rejeitar a regressão democrática é tarefa de todos os professores e todas as professoras independente da corrente da qual participam, que atuam por um sindicalismo combativo e democrático e se dedicam à construção da APEOESP em defesa do professorado e das educação pública.

Fonte: Oposição Unificada APEOESP

Veja o Resumo das propostas ANTIDEMOCRÁTICAS aprovadas na assembléia de ontem (01.12.2010)

VIII - Alterações Estatutárias

Apresentamos algumas propostas de alterações estatutárias de forma tópica, sem preocupação com a redação final dos estatutos, como será apresentada diretamente ao Congresso:

• Ampliação da Executiva para 35 membros.

• Criação de novas secretarias.

• Alteração da periodicidade da eleição de conselheiros estaduais e regionais para três anos,

juntamente com a eleição da diretoria.

• Alteração do método de composição da diretoria da entidade: a chapa vencedora escolhe todos os seus cargos de uma só vez.

• Assembleias em locais fechados, com verificação de holerites.

• Penalidades às subsedes que descumpram deliberações das instâncias do sindicato.

• Conselhos fiscais em todas as subsedes - penalidades às que não apresentam prestação de

contas.

• Equacionar as omissões e contradições do estatuto.

Esta tese é assinada pela Articulação Sindical da APEOESP (Artsind-ArtNova)

Leia todas as TESES em: http://secretariacomunicacaosubsul.blogspot.com

28 de nov. de 2010

Prova OFAs: confira os locais das provas

Clic na imagem e acesse a página da Fundação Carlos Chagas ou acesse o link abaixo:
http://www.concursosfcc.com.br/concursos/secsp110/local/index.html

24 de nov. de 2010

Pelo Fim daViolência Contra a Mulher

Em 25 de novembro de 1960, Mirabal, Minerva e Maria Teresa, também conhecidas como irmãs “Mariposas”, foram violentamente assassinadas pelo ditador da República Dominicana, Rafael Leônidas Trujillo. O assassinato chocou o país e ajudou a acelerar a queda deste governante do poder. A partir de 1981, em referência a essas lutadoras, em toda América Latina, o 25 de novembro é lembrado como o “Dia Latino-Americano pelo fim da violência à mulher”.

Basta de machismo!
O machismo tem crescido em nossa sociedade. Com o avanço da flexibilização e retirada de direitos, do desemprego da fome e da miséria, aprofunda-se na sociedade toda sorte de preconceitos e falsas ideologias que justifiquem a inferiorizarão e a submissão de determinados setores que na nossa sociedade são tratados como inferiores, servindo assim a interesses de dominação e exploração da classe dominante e do estado burguês.
Isso acontece com negras e negros, homossexuais, imigrantes e com as mulheres. Que são submetidos à uma situação de violência física, psicológica e econômica cotidianamente.
O machismo têm crescido de forma brutal e visível nos dias atuais, junto com o machismo a degeneração moral e a perda de referenciais.Algo que têm se expressado nas letras de música que fazem uma verdadeira campanha de mercantilização do corpo da mulher e de apologia a violência. Com refrões de que “um tapinha não dói”..., “olhas as cachorras”, funks e bregas são grandes expressões de machismo.Assim com telenovelas, programas de humor, propagandas de cerveja, enfim, a grande mídia de forma geral.

O caráter de classe na violência contra a mulher
A violência atinge todas as mulheres, no entanto, as trabalhadoras são as que estão mais vulneráveis às suas consequências. Estão sujeitas ao desemprego e por vezes dependem financeiramente do homem que as agride. Estão impossibilitadas de mudar de cidade e/ou Estado porque não podem abandonar seus empregos. Ou ainda, O não têm creche para deixar os filhos e por isso não podem trabalhar, o Estado não garante casas-abrigo e atendimento psicológico a estas mulheres. Por isso, a lei não é suficiente para colocar fim à violência contra a mulher. É necessário que o Estado garanta as condições necessárias para a libertação da mulher de toda situação que a oprima.

Dez mulheres morrem por dia
O mapa da violência no Brasil, baseado em dados do SUS, revelou que entre os anos 1997-2007, cerca de 41.532 mulheres foram assassinadas. Foram cerca de 10 mulheres mortas por dia, numa média de quase 1 a cada 2 horas. Estatísticas que, em 2010 ganharam as telas, com a divulgação de de mortes bárbaras, como as de Elisa Samúdio e Mércia Nakashima – absurdos que demonstram uma parte do que é a realidade das muitas que morrem no anonimato e vítimas da impunidade.

As mulheres negras e lésbicas são as que mais sofrem
As mulheres negras ganham em média a metade do salário de um homem branco.Pela combinação do machismo e do racismo são as que estão expostas de forma mais profunda à miséria e a todas as formas de violência .Algo parecido ocorre com as mulheres lésbicas, que sofrem duplamente a opressão com o machismo e a homofobia, são alvos ainda mais fortes de violência física e sexual.

A Lei Maria da Penha não é suficiente para defender as mulheres trabalhadoras

A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, foi avançou em relação á lei da cesta básica(que punia os agressores exigindo deles cestas básicas), ao tipicar a violência contra a mulher como crime. Entretanto, após 04 anos não podemos dizer que a violência contra as mulheres diminuiu ou que aumentou a punição. O que vemos é uma série de barbáries acontecendo, mantendo impune os agressores (como é o caso do assassino de Mércia) ou a morte daquelas que denunciam, como Elisa Samúdio e a cabeleireira Maria Islaine, de Minas Gerais. Pesquisa realizada pelos Institutos IBOPE/AVON indica que o maior medo das mulheres que denunciam é saírem de casas e serem mortas
O fato é que a Lei não foi aplicada em sua totalidade porque o governo retirou quase metade da verba de orçamento para as mulheres. E mesmo que fosse, também não resolveria completamente a situação, já que a própria lei não engloba mulheres que sofrem violência de parte de homens com os quais não vivem e não obriga o Estado a criar medidas de proteção às mulheres, como as casas-abrigo, por exemplo. Prevê delegacias de mulheres, mas não investe em profissionais qualificados para tanto.

Com Dilma, as mulheres trabalhadoras não chegaram ao poder
Para vencer as eleições, o PT abandonou oficialmente a luta contra a opressão.Durante sua campanha, Dilma se posicionou contrária à legalização do aborto e a união civil homossexual.Pressionada pela igreja e pelos setores mais atrasados da direita tradicional, se colocou contrária á uma reivindicação histórica das mulheres, e que hoje diz respeito especialmente às trabalhadoras, que morrem todos os dias por conseqüência de abortos mal feitos e são criminalizadas por um Estado hipócrita que não garante às mulheres o direito de decidirem sobre o seu próprio corpo e nem de serem mães quando querem.
Dilma foi eleita com o financiamento da grande burguesia e para ela irá governar.Representa a continuidade de um governo que cortou verbas dos programas de combate á violência contra as mulheres, que não garantiu licença maternidade de seis meses para todas as trabalhadoras e nem se mexeu diante de um déficit de 84% de vagas em creches públicas no país.
Se o gênero nos une, a classe nos divide, e o governo de Dilma não coloca no poder as milhares de trabalhadoras brasileiras que seguem oprimidas e exploradas e só podem superar essa situação com organização e luta pelo fim do machismo e da exploração.

Somos todas mulheres em luta!
Nossa única alternativa para nos colocarmos contra tudo isso é a nossa organização e luta, enquanto mulheres e trabalhadoras, que se enfrentam contra o machismo, que desmoraliza, humilha e mata, e contra a exploração que retira de nossas vidas os direitos mais básicos como saúde, educação e moradia, que rouba todos os dias os frutos do nosso trabalho para garantir o lucro e o luxo de uma minoria.
Venha conosco ser parte da construção de uma ferramenta de luta contra o machismo e a exploração. Venha construir o Movimento Mulheres em Luta, que organiza mulheres trabalhadoras em todo o país para lutar contra o machismo e a exploração, pela emancipação das mulheres e pelo socialismo.

Palestra: Brasil e Haiti



Não Perca: atividade imperdivel
Durante o mês de novembro realizamos em diferentes escolas da rede pública, estadual e municipal, palestras, debates com apresentação de rap e cordel, sobre a "Consciência Negra, Brasil e Haiti, Quilombo e Revolução". Destas atividades participaram alunas e alunos, pais e mães, professoras e professores.
Encerraremos este ciclo de atividades com a palestra de camaradas do Haiti, Michaëlle Desrosiers e Franck Seguy.
O Haiti, hoje ocupado pelas tropas da ONU, dirigidas pelo exército brasileiro, para assegurar para as grandes empresas internacionais o menor salário das Américas, realizou a única revolução de escravos vitoriosa no mundo, bem como foi o primeiro país a conquistar a independência na América Latina.
Consciência Negra hoje é também resgatar a história do povo haitiano e lutar pela imediata retirada das tropas de ocupação.
Por isso, estamos convidando você para participar desta atividade no dia 27 de Novembro as 15 horas.


Local: Apeoesp Subsede Sul.
Data:27.11.2010 - Sábado - 15hs
Rua: Cerqueira Cesar nº 480

URGENTE: SEE define a data da Prova (OFAs)



O Diretor do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação, comunica que a Prova para os professores não efetivos e para os candidatos à docência, devidamente inscritos no processo de atribuição de aulas 2011, será realizada no dia 5 de dezembro de 2010.....



Prova OFAs 2010

Caderno de Teses XXIII Congresso Estadual da APEOESP

caderno_teses_apeoesp

16 de nov. de 2010

CARTA ABERTA A COMUNIDADE DA E E MARTINS PENA

Diariamente, nós professores, sofremos vários ataques e retiradas de direitos, conseqüências de um conjunto de medidas aplicadas pelos governos e seus agentes na educação, com o objetivo de desrespeitar e desvalorizar a nossa profissão, nos punindo pelo fracasso escolar. Tudo que acontece de errado na educação, o governo e seus aliados insistem em dizer que somos nós os culpados, isentando-se de suas responsabilidades.

A violência nas unidades escolares, escolas, períodos e salas de aula fechada, a superlotação em sala de aula, a falta de professores e funcionários, as péssimas condições de trabalho e baixo desempenho no rendimento escolar dos alunos são algumas das conseqüências desta política educacional deste governo.

Nos últimos anos, influenciados pelo conjunto de medidas nefastas do governo, muitos diretores, supervisores e dirigentes regionais de ensino vem intensificando uma pressão junto ao corpo docente das unidades escolares, reproduzindo assim a mesma lógica absolutamente autoritária e truculenta.

ATO DE REPÚDIO

Pais,alunos, professores , ex-alunos e membros da comunidade em geral.

Tomamos a liberdade de tornar público, através desta carta aberta de comunicação e convite para participar do “Ato de Repúdio a má gestão da escola pública”, e em especial em defesa da Escola Estadual Martins Pena, de grande valor histórico e referência de nossa comunidade e relevância de formação da cidadania, atualmente gerida pela Sra. Diretora Laís Eliane Alvarez. Que será realizado dia 22 de novembro de 2010, na porta da escola durante todo o dia.

O Ato terá como pauta principal a má conduta da gestora desta unidade escolar, tanto no âmbito administrativo, quanto no trato profissional e humano com professores, alunos, pais e comunidade.

Certos de que tais condutas e relações podem e devem ser melhoradas imediatamente, colocamos em prática as reivindicações extraídas em Conselho de Escola que visa a melhoria e qualidade de ensino que sempre caracterizou nossa escola.

Reivindicamos:

  1. Destituição e substituição imediata da diretora Laís de todas as atividades incluindo o projeto Escola da Família, uma vez que não mantém vínculo nenhum com nossa comunidade;
  2. Parecer da Comissão de sindicância instaurada pela Regional de Ensino com a finalidade de apurar denúncias contra esta gestão, tais como:

a) Não comprimento de deliberações do Conselho de Escola, colegiado maior da escola;

b) Assédio moral a alunos, funcionários e professores;

c) Polícia na escola a fim de reprimir manifestações espontâneas de reivindicações dos estudantes a acessos a projetos, passeios culturais; perseguições e agressões da Força – Tática;

d) Explicações por parte da Sra. Diretora quanto ao sumiço de materiais didático-pedagógicos;

e) Explicações sobre a suspensão do Hopi – Hari e festas elaboradas pelo Grêmio estudantil;

f) Explicações sobre o por que da não aceitação de palestras sobre Esporte Educação em função da nossa escola ter-se consagrada campeã dos jogos da Petrobrás;

g) Explicações sobre as palestras comerciais para venda de cursos, livros e planos odontológicos que vem acontecendo nestes últimos períodos;

h) Manutenção do Ensino Médio, 1º,2º e 3º ano no período da manhã, e abertura imediata das salas fechadas para atender a demanda em todos períodos;

i) Esclarecimentos públicos por parte do Dirigente Regional de Ensino ( Sul 1), Sr. Prof. Sandoval, quanto às medidas adotadas frente às inúmeras denúncias feitas junto a Diretoria de Ensino;

j) Contratação imediata de professores para os cargos vagos e de professores eventuais;

k) Maior agilidade e clareza nas averiguações das denúncias de uso e tráfico de drogas nas dependências da Escola;

l) Contratação imediata de funcionários para as áreas de limpeza, administração e apoio escolar, sem o desvio de função;

m) Retomada imediata dos projetos pedagógicos.

Diante de situações como essa, não podemos ficar calados, muito menos, intimidados. Devemos dar um basta a qualquer forma de opressão e repressão e denunciar essa política nefasta implementada pelo governo que retira direitos e, acaba com a carreira do magistério.

Por isso, vamos juntos fortalecer a luta e, combater todo tipo de autoritarismo, truculência, opressão, repressão, intimidação e ameaças. Defendemos uma escola pública de qualidade e para todos.

Evento celebra o centenário da Revolta da Chibata

Na semana da Consciência Negra a Biblioteca Alceu Amoroso Lima & O Autor na Praça organizam evento pelo centenário da Revolta da Chibata e uma homenagem a poeta Maria Tereza Moreira de Jesus

Foto da capa do livro João Cândido do Brasil de César Vieira,onde João Cândido aparece lendo o Manifesto dos Marinheiros em 1910

No dia 22 de novembro de 1910, marinheiros negros se rebelaram contra os castigos a que eram submetidos a bordo de embarcações brasileiras, liderados por João Cândido Felisberto ocuparam por cinco dias vários navios brasileiros na Baía da Guanabara, então Capital Federal. O levante dos marinheiros ficou conhecido como Revolta da Chibata. Para celebrar o centenário deste acontecimento e os 130 anos de nascimento de João Cândido, vamos realizar um evento com várias manifestações artísticas e uma homenagem a poeta Maria Tereza Moreira de Jesus, que nos deixou recentemente.

PROGRAMAÇÃO

19h00 - Exibição de vídeos documentários sobre a Revolta da Chibata

19h30 – Leitura da “Carta dos Marinheiros” (manifesto dirigido ao governo brasileiro na ocasião) e apresentação do livro “João Cândido do Brasil e a Revolta da Chibata” de César Vieira, dramaturgo e fundador do TUOV - Teatro Popular União e Olho Vivo.

19h50 - Apresentação do grupo de Capoeira Angola Omoayê e convidados

20h20 - Dança afro com Inayara Samuel acompanhada de músicos

20h40 - Apresentações musicais com a Banda Mokó de Sukata do movimento Trokaoslixo, o músico e compositor Haroldo Oliveira e outros convidados.

Durante a programação haverá leituras de textos sobre a Revolta da Chibata e seu líder, o Almirante Negro, João Cândido Felisberto e uma homenagem a poeta Maria Tereza Moreira de Jesus.

Serviço:

Centenário da Revolta da Chibata e homenagem a poeta Maria Tereza Moreira de Jesus

Dia 22 de novembro de 2010, segunda-feira, a partir das 19h.

Biblioteca Pública Alceu Amoroso Lima – Av. Henrique Schaumann, 777 - Pinheiros - São Paulo (SP) – Tel. 3082 5023 / 3063 3064

Produção: O Autor na Praça com apoio especial do poeta Ricardo Silva.

Assessoria de Imprensa: Edson Lima – 9586 5577 – edsonlima@oautornapraca.com.br.

Apoio: Biblioteca Alceu Amoroso Lima / Secretaria Municipal de Cultura / Prefeitura do Município de São Paulo.

Saiba mais:

Sobre a Revolta da Chibata – www.pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_da_Chibata.

Sobre João Cândido Felisberto – www.pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_C%C3%A2ndido.

Sobre César Vieira e o TUOV - www.cesarvieiratuov.com.br.

Sobre o Grupo de Capoeira Angola Omoayê – www.capoeiraangolaomoaye.blogspot.com.

Sobre Ynayara Samuel – http://pt-br.facebook.com/people/Inayara-Samuel/100001206920890

Sobre Haroldo de Oliveira - www.myspace.com/haroldooliveira.

11 de nov. de 2010

Reunião Executiva Subsede Santo Amaro


Data: 13-11-10
Local: Subsede Sul Santo Amaro
Rua Cerqueira César 480/484
Horário: 16h00
Pauta
Informes
Organização
Congresso

Formação: Assédio Moral

Ciclo de palestras para a prova do OFA


Local: Subsede Sul Santo Amaro
Rua Cerqueira César, 480/484
Santo Amaro

Dia 20-11-10
9h00 às 12h00
Professor Carlos Bauer
Introdução ao pensamento dialógico de Paulo Freire

14h00 às 17h00

Proposta Curricular do ESP para PEBI

Dia 22-11-10
Proposta Curricular do ESP para PEBII
9h00 às 12h00
14h00 às 17h00

Inscrições abertas na Subsede Sul Santo Amaro
Rua Cerqueira Cesar, 480/484
Santo Amaro

Relembrando:
As inscrições devem ser feitas na Subsede Sul Santo Amaro: Rua Cerqueira César, 480/484 - telfones 56814191/4826
Podem se inscrever os filiados e quem se filiar na hora da inscrição.
Levar o hollerith.

3 de nov. de 2010

Resolucao SE 70 de 26 10 2010 - Prova OFAs

Dispõe sobre os perfis profissionais, competências e habilidades requeridos dos educadores da rede pública estadual e os referenciais bibliográficos que fundamentam os exames, concursos e processos seletivos, e dá providências correlatas.

Resolucao SE 70 de 26 10 2010

1 de nov. de 2010

Informação Urgente: Curso para OFAs

Como definido pela secretaria de formação e discutido em coordenação fica definido:
1) o curso acontecerá em um final de semana, sendo que no sábado será para PEB II e domingo para PEB I.
2) a data prevista será dia 27 e 28 de novembro, caso a prova não seja nestes dias. Se por ventura a data coincidir fica estipulada os dias

20 e 21 de novembo. Conforme definido em coordenação.


Relembrando:
As inscrições devem ser feitas na Subsede Sul Santo Amaro: Rua Cerqueira César, 480/484 - telfones 56814191/4826
Podem se inscrever os filiados e quem se FILIAR na hora da inscrição.
Levar o hollerith.


Sem mais.


Secretaria de Formação.

21 de out. de 2010

Escolas em Luta: Escola Estadual Lucas Roschel Rasquinho

À Comunidade escolar da Escola Estadual Lucas Roschel Rasquinho

Prezado (as) Senhor(as), Pais,alunos, professores e membros da comunidade em geral .

A comunidade toma a liberdade de enviar a Vossa(s) Senhoria(s) carta aberta de comunicação e convite para participação "do Ato de repúdio a má gestão da escola pública estadual” e em especial em defesa da Escola Estadual Lucas Roschel Rasquinho ,atualmente gerida pela Sra.diretora Mathilde que será realizado no Dia 20/10/2010 na porta da escola durante todo o dia .

O Ato terá como pauta principal a má conduta da gestora desta unidade escolar tanto no âmbito administrativo quanto no trato profissional e humano com professores,alunos e comunidade .

Certos de que tais condutas e relações podem e devem ser melhoradas imediatamente colocamos em prática as deliberações da Assembléia pública realizada no dia 06 de outubro de 2010, as 19h00min no Endereço: Rua Carlos Rasquinho Nº50 no Bairro do Colônia ,São Paulo SP que reuniu aproximadamente 250 membros Comunidade escolar e onde foi decidido por unanimidade em votação que as reivindicações a seguir devem ser atendidas imediatamente para assegurar a melhoria da qualidade de ensino desta Escola.


1. Destituição e substituição imediata da Diretora Mathilde de todas as atividades da Escola incluindo o projeto Escola da Família.
2. Consulta pública a comunidade escolar na nomeação do próximo (a) diretor (a).
3. Esclarecimentos públicos por parte do Dirigente Regional de Ensino (Sul-3) senhor Prof. Samuel ,quanto as medidas adotadas frente as inúmeras denúncias feitas junto a Diretoria Regional de Ensino Sul 3.
4. Contratação imediata de Professores para os cargos vagos e de professores eventuais.
5. Melhor utilização da estrutura física da Escola e imediata implantação da Biblioteca e do Laboratório de Química.
6. Implantação do Grêmio Estudantil.
7. Maior controle de acesso e do uso das dependências da Escola por “estranhos” durante o horário de aula.
8. Maior agilidade e clareza nas averiguações das denuncias de uso e trafico de drogas nas dependências da Escola.
9. Aquisição e reposição de materiais pedagógicos tais como: Dicionário, Livros didáticos e etc.
10. Retomada imediata dos projetos pedagógicos em parceria com a comunidade local (tapete de Corpus Christi, festa junina entre outros).
11. Manutenção preventiva de todas as dependências da escola.
12. Contratação imediata de funcionários para as áreas de limpeza, administração, e apoio escolar sem o desvio de função.


Veja o vídeo abaixo (assembléias com a comunidade) e acompanhe essa luta pelo Blog: http://secretariacomunicacaosubsul.blogspot.com/

Untitled from Claudemir on Vimeo.

13 de out. de 2010

XXIII CONGRESSO URGENTE - ARSIND E SEUS AMIGOS QUEREM ACABAR COM AS SUBSEDES

O bloco majoritário – Artsind/Artnova/CTB – tem uma tese que defende uma série de ataques à democracia no sindicato. Aumento da Executiva para 35 membros com a chapa majoritária na eleição escolhendo todos os cargos a que tem direito de uma só vez, permitindo um controle total do aparelho pelo grupo majoritário – este é o menor dos ataques.
Os mais graves têm relação com as subsedes. Eles propõem eleições a cada três anos e o fim da autonomia das subsedes com a possibilidade das subsedes “rebeladas” sofrerem intervenção da sede central. As subsedes deverão apenas – na ótica da maioria – implementar as orientações da central.
Isto é um ataque à democracia e à oposição; querem asfixiar as subsedes e impedir a formação e consolidação de novos ativistas – que geralmente ocorre nas regiões – e tornar vazias e ocas todas as instâncias de base do sindicato – RE e CER – mais do que já estão. A eleição para as subsedes de três em três anos é outra face desse ataque a democracia. Eleição a cada ano e meio exige maior presença na base dos conselheiros, além de permitir debates com a categoria permanentemente entre as chapas. Eleição a cada triênio significa um engessamento das subsedes e ampliação da burocratização. “Pior do tá, fica...”.
Os professores das várias regiões do estado ficarão abandonados à sua própria sorte se estas propostas da maioria forem aprovadas; as subsedes não serão mais ponto de referência para organizar a categoria nas regiões e nas escolas contra os ataques do governo e das chefias.
As subsedes são uma conquista sindical e democrática dos professores; queremos um sindicato democrático e atuante em cada região e em cada local de trabalho.

12 de out. de 2010

EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO: PIOR DO QUE TÁ FICA!


Desde 1997, quando o governo iniciou a reestruturação da rede, temos alertado que os ataques iriam se intensificar. No entanto, é comum ouvir, ainda hoje, que não dá pra nossa situação ficar pior.
Pois bem, as leis 1093, 1094 e 1097/09, precarizaram a situação e dividiram a categoria. Depois disso, o governo acabou com as prorrogações de licenças médicas.
Agora, quando todos os aprovados na provinha do ano passado, esperavam não ser obrigados a fazê-la, vêm a nova bomba.
Os editais de algumas Diretorias de Ensino para a atribuição de aulas de 2010, apontam que todos os categoria F, que utilizaram o tempo para compor os pontos na atribuição de 2009, deverão novamente fazê-la. Ou seja, o governo está descumprindo o que diz a lei 1093/09 , e dessa forma tenta impor que as provas dos anos seguintes, sejam optativas, apenas para o/a professor/a que atingir os pontos necessários, exclusivamente na prova). A resolução DRHU 56/2010, (texto na p. 3) não deixa clara essa determinação, de toda forma, Goldmann e Paulo Renato dizem que o tempo de trabalho do docente, é irrelevante, reafirmando a meritocracia e a avaliação como eixo da política educacional do governo.
Para os mais precarizados, Categorias L, O ou candidatos a contratação, a situação ainda é pior. Todos devem fazer a prova, independente do resultado do ano anterior, ou seja, mesmo que tenham acertado 50, 60, 70 questões, serão obrigados a, novamente, fazer a prova.
Paradoxalmente, não há professores suficientes na rede e o governo não investe na melhoria das condições da escola pública do Estado de São Paulo. Sem falar no absurdo de se pagar irrisórios R$ 6,84 por aula para PEB I e R$ 7,92 para PEB II.
Somente com nossa pressão é possível fazer o governo recuar.
Não Podemos nos enganar. Quando falamos de governo, pior do que está, é muito possível ficar.

Fonte: Contraponto– Outubro/ 2010 - Oposição Alternativa